A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mostra, a cada dia que passa, que o importante não é o tamanho do custo, mas o seu status. Em 2001, vendeu a sua sede própria, no Centro do Rio, para pagar um aluguel de R$ 150 mil em um andar de edifício na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do Rio. Mas para se deslocar, Ricardo Teixeira, presidente da entidade, não quer saber de aluguel. Em janeiro, adquiriu um jatinho em nome da Confederação, ao custo de US$ 10 milhões (R$ 23,1 milhões no câmbio da época).
O luxuoso jatinho da CBF é um dos mais modernos modelos da empresa americana Cessna. O Citation CJ4 foi liberado por autoridades e a CBF se apressou em adquirir um exemplar. Em janeiro, a aeronave foi registrada no Brasil pelas autoridades. O objetivo é transportar os membros da Fifa para as cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014, embora as visitas sejam raríssimas. Joseph Blatter, quando vier ao Brasil no final deste ano, será um dos passageiros.
Veja uma galeria de fotos do jatinho!
Mas Ricardo Teixeira também é usuário frequente do jato. Em junho, ele foi para Recife com ele. O que causou espanto até aos governantes da capital pernambucana.
E não são apenas os R$ 23,1 milhões do custo da aeronave, que seriam capazes de bancar as Séries C e D do Brasileirão e a Copa do Brasil Feminina por dois anos. O custo de manutenção do avião também entra na história. A única operadora autorizada no país é a TAM Jatos Executivos.
Vale lembrar que a CBF ainda tem de custear a tripulação a cada vez que o avião levantar voo, além dos custos com combustível, aluguel de hangares, licença em aeroportos, entre outros. Mas o jatinho pode ser sublocado, o que diminui
os custos. O LANCE! procurou a assessoria da entidade, que não quis se manifestar sobre o assunto.
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