Primeiro Petkovic, segundo a Segil. Depois do acordo para equacionar a dívida com o jogador sérvio, o Flamengo prepara-se para fechar na próxima semana outro pacto que diminuirá a retenção de receitas “na fonte”.
A dívida com a empresa de segurança, herança da gestão Edmundo dos Santos Silva, atualmente ultrapassa a casa dos R$ 10 milhões, e a Justiça determinou que 15% das verbas sejam descontadas. Diante do acordo próximo de ser sacramentado haverá uma carência para início do pagamento e parcelas fixas.
- Certamente este acordo alivia o nosso caixa – disse o vice-presidente jurídico, Adalberto Ribeiro.
Segundo estimativas do departamento financeiro no início de 2009, cerca de 79% de todo o dinheiro que entraria no Flamengo seria destinado a pagamento de dívidas antigas. Mas o acerto com Pet e a Segil já diminui a perda em 30%. O próximo passo é gerar as receitas previstas no orçamento com patrocinador (cerca de R$ 21 milhões) e venda de direitos federativos de atletas (R$ 31 milhões).
A primeira ação programada para cumprir esta última meta seria a venda de Fabrício para o Hoffenheim, da Alemanha, por R$ 10 milhões. Deste valor, R$ 4 milhões seriam utilizados para quitar uma dívida com o Atlético de Madri referente à compra de Gamarra.
Contudo, o clube alemão não exerceu o direito de compra, e agora o Flamengo tem até 31 de julho, segundo o acordo assinado com os espanhóis, para arrumar a verba.
- O Fabrício era a primeira opção, temos essa segunda (venda de atletas até 31 de julho) e uma terceira. Tudo previsto no contrato – explicou Adalberto, sem dizer exatamente qual é a outra alternativa para quitar o débito.
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