Na noite de terça-feira houve duas reuniões na concentração do clube, em Teresópolis, para resolver os problemas. Externamente, o discurso ficou afinado na manhã desta quarta, após o treinamento na Granja Comary.
- Eu me dou com todos os jogadores e todos os jogadores se dão bem comigo. Esses problemas surgiram quando? Até duas semanas atrás estava tudo bem, mas perdemos dois jogos e apareceram mil problemas que a gente não tem. Fizemos questão de vir juntos para mostrar que não há racha – disse o treinador.
A estratégia da entrevista coletiva dupla foi traçada na reunião da véspera. O Flamengo costuma utilizar tal expediente em momentos de crise para esvaziar as notícias de problemas internos.
Porém, apesar do discurso do treinador, os adjetivos que os jogadores se referem a Cuca nos bastidores seguem negativos: implicante, chato e traíra. A variação sobre o mesmo tema não muda nem após as conversas. Eles ficaram incomodados com as intrigas e picuinhas internas criadas nos últimos meses.
Adriano foi o elemento escolhido porque não é afeito a polêmicas verbais. Ele aceitou o papel de representar o grupo e dar apoio público ao treinador.
- Conversamos muito ontem (terça) e o grupo está focado no que quer. Não tem problema dentro e fora de campo – afirmou o centroavante.
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