O relógio marcava quase 1h de sábado, e Henrique, de apenas oito anos, não reclamava de sono. No saguão do aeroporto dos Guararapes, no Recife, tinha uma missão a cumprir: recepcionar Adriano na primeira viagem desde o retorno ao Flamengo.
Ao lado dele, centenas de pessoas tiveram a mesma ideia. Quase todas com uma coroa de louros dourada na cabeça e gritando “o Imperador voltou”. Rapidamente e escoltado por seguranças e policiais militares, o atacante passou por um corredor humano até chegar ao ônibus.
Da janela, acenou, sorriu e fez a alegria de quem dormiu mais tarde para vê-lo. O magnetismo em torno do centroavante foi tamanho que outros jogadores, como Ibson e Toró, andaram tranquilamente até o veículo sem que ninguém os parasse. A delegação rubro-negra seguiu para um hotel, localizado na praia de Boa Viagem, lanchou rapidamente e seguiu para os quartos.
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