A partida foi a despedida do Rubro-Negro do ginásio do Tijuca Tênis Clube. Nos playoffs decisivos, o time jogará na Arena da Barra. Seu adversário será o vencedor do duelo entre Minas e Brasília, empatado em 1 a 1. A terceira partida da série será realizada neste domingo.
Com o ginásio lotado, o Flamengo não tardou a sair na frente. No entanto, o Joinville, que precisava da vitória a qualquer custo para seguir com esperanças de se classificar, mostrou ter aprendido a lição. Após terem deixado os rivais abrirem 11 a 0 no início da partida de sexta-feira, os visitantes aproveitaram falhas na defesa rubro-negra e, com uma boa atuação de Williams, equilibraram o jogo antes da metade da parcial. No entanto, deixaram espaços para Jefferson, que não perdoou. Empurrado pela torcida, o time da casa encerrou o primeiro quarto com quatro pontos de vantagem: 28 a 24.
A vantagem rubro-negra só aumentou na parcial seguinte. Comandado por Marcelinho e Duda Machado, o Flamengo acertou a defesa, teve um bom aproveitamento das cestas de três e rapidamente fez 46 a 38. O técnico Alberto Bial pediu tempo para organizar o Joinville, mas a equipe catarinense pouco pôde fazer. Sem Baby, que deu lugar a Coloneze durante o segundo quarto, os anfitriões foram para o intervalo com o jogo em 61 a 44.
De olho na final, reservas entram em ação
O que já era um jogo dramático para o Joinville virou um passeio no segundo tempo. Sem dificuldades para encontrar espaços na apática defesa catarinense, o Flamengo abriu 20 pontos de diferença em 69 a 49. A torcida já vibrava com a classificação quando o técnico Paulo Chupeta tratou de mandar os titulares descansarem, já de olho na decisão. Alírio, Daniel e Wagner corresponderam, e o time ampliou a vantagem para 28 pontos. No finalzinho, os visitantes diminuíram: 86 a 63.
Só um milagre salvaria o Joinville. Lutando contra o abatimento, a equipe partiu para o tudo ou nada e acabou cometendo mais faltas no último quarto. O Flamengo não se abalou. Confiante, o time da casa valorizava a posse de bola sem perder a precisão no ataque. Sob provocações da torcida, que gritava "Eliminado!", a equipe catarinense resistiu até o fim, com destaque para Manteiguinha. Mas a festa foi completa para o Rubro-Negro, que fechou o jogo em 109 a 94 e ganhou moral para chegar à final do NBB como favorito.
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