O autor da acusação é o funcionário da Suderj José Maurílio Durães. Ele era o réu no Jecrim, mas a promotoria conseguiu descaracterizar a acusação do major. Com isso, o caso ultrapassou a esfera do Juizado, que fica no estádio, e Durães, Busnello e mais quatro testemunhas foram encaminhados à delegacia para que fosse aberto o processo.
Foto: José Maurílio Durães, exibindo a radiografia do seu braço fraturado, afirma que o Major Busnello é o maior caroneiro da história do Maracanã. Durães, de 75 anos, é funcionário da Suderj há 32
O major continua sob custódia, porque foi preso em flagrante, mas a tendência é que consiga na manhã desta quinta-feira ser liberado para responder o processo em liberdade. No Jecrim, o comandante chegou a ser acusado de lesão corporal culposa (sem intenção de agredir) e nega que facilite a entrada de torcedores sem ingresso no estádio.
Segundo Durães, a confusão aconteceu pelo fato de o Major Busnello usar de força bruta para que torcedores entrassem no Maracanã sem pagarem ingresso, os chamados caronas.
- Apenas militares fardados têm o direito de entrar no estádio (sem ingresso). O major tentou entrar com outras seis pessoas no estádio e tentei impedir. Pouco depois ele retornou, arrebentou a corrente do cadeado do portão e entrou me ameaçando de prisão. Ele é o maior caroneiro da história do Maracanã – denunciou José Maurílio, de 75 anos e funcionário da Suderj há 32.
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