Entretanto, nem só de otimismo sobrevive o jogador, de 26 anos. Depois de um início de ano complicado, ele revelou, por telefone, que escolheu o fim do seu contrato com o Rubro-Negro em 2010 como a data ideal para procurar um novo clube.
Confira a entrevista:
GLOBOESPORTE.COM: Muita gente estranhou sua ausência no banco de reservas no jogo de domingo. O tornozelo direito ainda o incomoda? Obina: Eu estava sentindo o tornozelo há algum tempo, mas melhorei e participei de todos os treinos durante a semana. Não joguei por opção do Cuca.
É um ano para esquecer até o momento?
Cada ano é uma nova provação. Em 2005 foi bem pior. Estávamos quase sendo rebaixados, sofremos muitas críticas. Mas eu estou trabalhando forte, mudando meu jeito de ser...
E quais seriam essas mudanças?
Estou vindo mais a Salvador, por exemplo. Aqui é bom para recuperar minhas energias com a família.
Há uma ponta de otimismo indicando que pode novamente ser decisivo e participar desse título?
Com certeza. O que eu mais penso é nisso. Tenho certeza que serei importante na final. Sei que no fim eu vou ajudar. Mas para isso preciso jogar.
Todo mundo sabe da fama de supersticioso do técnico Cuca. Seu histórico de fazer gols em decisões pode favorecê-lo a participar desta final contra o Botafogo?
Não é só por superstição. Muita gente me diz que eu não preciso provar mais nada porque o Flamengo conquistou títulos que não ganharia por minha causa, pelos meus gols. Mas a cada dia que passa eu sou questionado e preciso me dedicar.
Então chegou a hora de procurar outro clube?
Não penso em sair enquanto não terminar meu contrato, no fim de 2010. Mas depois é hora de pensar em outras coisas. Porque fico muito ligado a Flamengo, Flamengo, Flamengo e as pessoas não me valorizam. Acaba o respeito (Obina chegou à Gávea em abril de 2005).
Nenhum comentário:
Postar um comentário