- Se ele está dizendo que chegou a hora de vender o clube é porque certamente tem um grupo interessado por trás. Talvez seja um lobby do Leonardo. Os sócios jamais vão permitir que o Flamengo seja vendido. No máximo, uma sociedade empresarial no futebol. Temos de nos modernizar, mas de outra forma.
Leonardo é sócio proprietário do Flamengo, mas por exigências estatutárias não tem condições de se candidatar às eleições presidenciais do fim deste ano. No clube, a chuva de críticas dele foi mal recebida. Segundo os dirigentes, falar é fácil.
- Ele até tem direito de se manifestar. Só é uma pena que eu não tenha R$ 250 mil para pagar de salário para trazê-lo e também é uma pena que ele não possa trabalhar voluntariamente, assim como eu faço, o Juvenal (Juvêncio, presidente do São Paulo) faz – desabafou Delair Dumbrosck.
Mais cedo, durante o treino do Flamengo na Gávea, o vice-presidente de futebol, Kleber Leite, disse que Leonardo deveria participar mais do dia-dia do clube.
- Ele é sócio e pode expor essas questões no conselho deliberativo ou no de administração. Só quero responder sobre a declaração em que ele diz que dirigente enriquece por meio de esquemas com empresários. Eu e o Plínio (diretor de futebol) não queremos nada do Flamengo. Nem o refrigerante o clube nos paga.
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