A Pfizer e a diretoria do Flamengo desmentiram na manhã desta sexta-feira a informação de que o clube poderia estampar a marca do Viagra, medicamento contra a disfunção erétil. A notícia foi publicada na coluna de Renato Maurício Prado em ‘O Globo’.
- Nunca ouvimos falar nada em relação a Pfizer. Nesta época surgem muitos boatos. A única coisa que temos em relação ao nosso patrocínio é que a Petrobras já disse oficialmente que não paga valor algum retroativo aos meses em que exibimos a marca na camisa sem contrato (a partir de 31 de janeiro de 2009). O Corinthians ter conseguido acertar o contrato dele depois de três meses certamente vai jogar uma pressão sobre a gente - disse o diretor de marketing do Flamengo, Ricardo Heinrichsen.
A fabricante do Viagra divulgou uma nota oficial sobre o assunto. Leia a íntegra:
Em relação às notícias sobre o suposto patrocínio da Pfizer, fabricante do Viagra, ao Clube de Regatas do Flamengo, a empresa esclarece:
· A Pfizer reconhece a importância do apoio ao esporte brasileiro, e valoriza o papel do futebol na cultura brasileira, assim como a história e tradição de um de seus representantes, o Flamengo.
· Entretanto, em nenhum momento houve contato do Flamengo com a Pfizer Brasil para apresentar proposta de patrocínio envolvendo o medicamento Viagra.
· Está equivocada a informação de que a legislação americana impede o patrocínio de medicamentos. A publicidade de medicamentos, sejam eles com ou sem prescrição médica, é permitida nos Estados Unidos, de acordo com a regulamentação vigente naquele país.
· Já no Brasil, a propaganda de medicamentos com prescrição médica, como o Viagra, é proibida aos meios de comunicação de massa, ou seja, está restrita apenas aos profissionais de saúde. A Pfizer segue rigorosamente a legislação referente à publicidade de medicamentos, que é regulamentada pela Anvisa.
· Vale ressaltar que a Pfizer tem como foco de investimento institucional atividades ligadas à Educação em Saúde.
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