Ainda engatinhando, o projeto de revitalização da Gávea pode dar seus primeiros passos a partir de dezembro ou janeiro. É quando a diretoria acredita que começará a executar uma transformação visual nos muros do clube.
Quem está desenvolvendo a idéia é o diretor de arte Luiz Stein, que já vem tentando tirar do papel esta idéia desde a época do ex-presidente Edmundo Santos Silva. De lá pra cá, todos seus sucessores aprovaram o conceito de uma nova estética para o exterior da Gávea. Mas só agora isso está se tornando uma realidade.
– Já mandamos uma proposta formal para um estudo preliminar. É preciso um levantamento topográfico, uma planta do muro – explica Luiz Stein, que é torcedor fanático do Flamengo.
Aliás, foi num jogo contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, que ele começou a desenvolver essa idéia. Tudo por conta de umas faixas rubro-negras pintadas neste estádio. Foi aí que ele percebeu que o seu clube não usava o design como forma de expressar a sua força.
– A fase é de cálculos e captação de recursos. Estamos buscando parcerias e já conversamos com algumas empresas. Mas vamos começar, nem que seja com nossos próprios recursos. E a idéia é a de, no máximo em janeiro, omuro comece a ser pintado – garante Luiz Paulo Segond, vice-presidente do Fla-Gávea.
Mas esse novo visual externo também tem data para terminar. É que, dentro do projeto de revitalização do clube, os muros serão derrubados. A idéia é cercar a Gávea com grades (mais ou menos como o vizinho Jockey Club) e Luiz Stein desenvolver um novo trabalho artísticos nas calçadas. Mas tudo isso ainda depende de aprovação.
Atualmente, a Gávea ocupa um quarteirão numa zona nobre da cidade. Cada um dos três muros laterais (a entrada principal não será modificada) receberá uma pintura diferente.
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