É bem verdade que nem todas as alterações são por vontade própria do treinador, mas grande parte delas é feita por opção tática ou técnica. Existem também as suspensões, contusões, venda e compra de jogadores e convocações para a Seleção Brasileira. Tudo isso faz da equipe rubro-negra uma sistemática dança das cadeiras.
O maior quebra-cabeças de Caio Júnior tem sido do meio-de-campo para a frente. O ataque, por exemplo, já foi escalado com 15 duplas diferentes nas 34 partidas do Flamengo. As mais repetidas foram Diego Tardelli/Souza e Marcelinho Paraíba/Obina (favorita para começar contra o Palmeiras), com seis jogos cada.
Um dos menos afetados com as seguidas modificações, pelo fato de a defesa ter a sua base mantida, o lateral-esquerdo Juan acredita que o talento do elenco rubro-negro supre as dificuldades encontradas pela rotineira mutação do time titular.
– É claro que não é a mesma coisa do que quando a escalação é repetida várias vezes. Mas o grupo tem qualidade e tem correspondido. Quem entra já conhece como cada um joga e pode render – opinou Juan, que ficou fora de alguns jogos pelo excessivo número de cartões amarelos e de outros dois por conta da Seleção.
Análise parecida com a do lateral foi feita pelo atacante Obina. O baiano sugeriu que a continuidade sobressai no futebol, mas não deixou de elogiar o elenco do Fla: – Quando o time pega uma cara, um encaixe, um jeito de jogar, já é obrigado a mudar por conta da saída de jogadores. Isso desestrutura um pouco. Mas quem entra tem qualidade e ajuda. Temos um bom elenco, que consegue suprir isso. Mas é sempre bom repetir a escalação.
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