Técnico do clube deixa o Maracanã sob gritos de 'covarde'

Como se não bastassem as vaias, os gritos de burro e os pedidos para que aceite uma proposta do Vissel Kobe, do Japão, vindos das arquibancadas, Caio Júnior sofreu com mais protestos de torcedores quando deixava o Maracanã, após o empate por 2 a 2 com a Portuguesa, neste sábado, pela 33ª rodada do Brasileirão. Um dos únicos a deixar o estádio no ônibus da delegação, uma vez que muitos jogadores foram para casa no próprio carro, o treinador foi muito xingado por um grupo de torcedores.

Localizados na saída do vestiário, dentro do Maracanã, e também do lado de fora do estádio, eles reclamaram da atitude da equipe após abrir o placar aos 5 minutos, com Fábio Luciano. Entre as muitas ofensas a Caio Júnior a mais ouvida eram gritos de "covarde". Alguns jogadores também sofreram com os protestos, mas nada direcionado.

Por outro lado, um atleta foi bastante aplaudido pelos rubro-negros. Último a deixar o vestiário, Ronaldo Angelim foi cercado por crianças e parou para tirar fotos e dar autógrafos antes de entrar em seu carro aos gritos de "É Angelim!".