Para a torcida já não dá mais. Até de covarde o técnico Caio Júnior foi chamado após o empate em 2 a 2 contra a Portuguesa, no último sábado, pelo Campeonato Brasileiro. Mas a resistência ao treinador não fica só na arquibancada. Internamente, a situação, que nunca foi maravilhosa, continua marcada pela tensão e Caio volta a balançar no cargo.
Insatisfações com substituições, como os recentes casos de Ibson e Marcelinho Paraíba, são apenas parte dos problemas. O caso de Jônatas é outra situação conflituosa. Visto por parte da diretoria como um dos melhores jogadores do elenco, o volante, que é dono de um dos maiores salários, não é nem relacionado para o banco de reservas.
Com contrato até o meio do ano que vem, Jônatas só deve continuar caso Caio não siga no comando do time.
Apesar da pressão sofrida, o presidente Marcio Braga não pretende fazer qualquer mudança no comando da equipe nesse momento. Para o dirigente, Caio comete erros e acertos como qualquer treinador no Campeonato Brasileiro, mas admite que o clima é tenso.
- Ando nas ruas e ouço o que as pessoas dizem, percebo o clima hostil. Mas o Caio Júnior não vai sair. Não discuto se errou ou acertou, todos estão sujeitos a isso. Mas o Flamengo está na briga ainda e deve lutar até a última rodada. A disputa está boa lá em cima. Estamos bem nessa briga - afirmou.
Para Marcio Braga, falar em planejamento para 2009 é completamente errado. O presidente está longe de jogar a toalha.
- Foi o que disse. Estamos brigando pelo título até o fim - finalizou.
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