Intocável na época do "Papai Joel", Toró, ou "Torózinho" como chamava o ex-treinador, viu seu espaço no elenco rubro-negro ficar cada vez menor com Caio Júnior. Excluído até mesmo do banco de reservas em algumas ocasiões, ele não desanimou, e fez da partida contra o Náutico, sábado, nos Aflitos, sua redenção.
Elogiado por imprensa, comissão técnica e jogadores, ele garante que em momento algum deixou a vaidade desanimá-lo e sonha com a manutenção entre os titulares.
- Todos os jogos pra mim são especiais e importantes. Quero estar sempre jogando e provando ao professor Caio que posso ser titular. Todo jogador quando não joga fica chateado. Longe de mim ter vaidade. Sempre treino e me dedico, até porque em um campeonato longo, todo mundo vai jogar. Tive a oportunidade e graças a Deus fui bem. Se aparecer novamente contra o Atlético, tenho que estar preparado.
Sobre os elogios dos companheiros, principalmente do setor defensivo, Toró acredita que deve-se a sua dedicação em campo.
- Eles têm um carinho por mim. O Angelim, o Fábio, o Jaílton, todos sabem que quando eu entro, procuro dar a vida pelo Flamengo.
Para Caio Júnior, a boa atuação do volante contra o Timbu não foi surpresa.
- Toró é unanimidade no sentido de ser polivalente. É querido por todos e eu sempre imaginei que ele daria a volta por cima.
Com a ausência de Juan, que está na seleção, é bem provável que Toró permaneça no time titular, uma vez que a tendência é a improvisação de um meia, Sambueza ou Éverton, na lateral-esquerda na partida contra o Atlético-MG, sábado, às 18h20m, no Maracanã.
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