Romário havia sido expulso do clube um mês antes. O Palmeiras era favorito contra um time de jovens em busca de reconhecimento. Mas coube a um jogador de uma sílaba só, quase desconhecido, fazer o gol que garantiu ao Flamengo o último título internacional expressivo, a Copa Mercosul de 1999. Quase nove anos depois do chute certeiro, Lê ainda está longe de pendurar as chuteiras.
Aos 29 anos, disputou a Segunda Divisão do Rio de Janeiro pelo Teresópolis. Em dez jogos, fez três gols e deu passes para outros três. Afirma que poderia parar de jogar se quisesse. Mas acha que ainda há espaço no mercado.
- Tenho padrão de vida de um jogador de Primeira Divisão. Daria para me aposentar tranqüilamente. Mas o futebol está muito nivelado por baixo. Ainda aguardo a chance de voltar a jogar em um clube grande – diz.
Lê teve uma rápida passagem pelo Al Ahly, da Arábia Saudita, e em 2005 foi uma das estrelas do Petros de Luanda, um dos grandes clubes de Angola.
- Eu era muito cobrado. Como era brasileiro, tinha que fazer a diferença em todos os jogos – recorda.
'Está tudo bem, pai?'
No Flamengo era tratado como jóia nos juniores, onde tinha a companhia do zagueiro Juan e do atacante Reinaldo. Apesar de ter participado de 80 jogos e feito dez gols, apenas um deles não sai da mente dos torcedores.
- Sempre me param na rua para agradecer aquele da Mercosul. Foi um momento especial, inesquecível na minha carreira. Recebi um passe de calcanhar do Reinaldo, dominei e toquei de esquerda, no cantinho – conta.
A comemoração chamou atenção. Lê ajoelhou, colocou a mão no rosto e chorou. De emoção? Felicidade?
- Na verdade, foi um choro de nervosismo. Fiquei muito preocupado com o estado de saúde do meu pai. Ele é flamenguista fanático e tem problema de pressão. A primeira coisa que fiz quando acabou o jogo foi ligar para casa e saber como ele estava.
Valdir, agora com 77 anos, estava bem. Comemorou bastante o título conseguido com um empate por 3 a 3 no Palestra Itália (no Rio, o Flamengo vencera por 4 a 3). E o filho tem uma explicação para não ter dado mais alegrias ao pai com a camisa do Flamengo.
- Foi complicado, né? Joguei numa época que o clube fazia contratações milionárias. Denílson, Alex, Pet... o Carlinhos (técnico) sempre falou que preferia me escalar, mas era impossível por causa da pressão – conta.
Lê ainda retornou ao Flamengo em 2003, mas pouco entrou em campo. Agora, espera receber uma dívida do clube.
- Ganhei a última instância na Justiça. Agora estou naquela velha fila para receber. Mas não tenho qualquer mágoa do Flamengo. Pelo contrário. Só tenho a agradecer ao clube.
Aos 29 anos, disputou a Segunda Divisão do Rio de Janeiro pelo Teresópolis. Em dez jogos, fez três gols e deu passes para outros três. Afirma que poderia parar de jogar se quisesse. Mas acha que ainda há espaço no mercado.
- Tenho padrão de vida de um jogador de Primeira Divisão. Daria para me aposentar tranqüilamente. Mas o futebol está muito nivelado por baixo. Ainda aguardo a chance de voltar a jogar em um clube grande – diz.
Lê teve uma rápida passagem pelo Al Ahly, da Arábia Saudita, e em 2005 foi uma das estrelas do Petros de Luanda, um dos grandes clubes de Angola.
- Eu era muito cobrado. Como era brasileiro, tinha que fazer a diferença em todos os jogos – recorda.
'Está tudo bem, pai?'
No Flamengo era tratado como jóia nos juniores, onde tinha a companhia do zagueiro Juan e do atacante Reinaldo. Apesar de ter participado de 80 jogos e feito dez gols, apenas um deles não sai da mente dos torcedores.
- Sempre me param na rua para agradecer aquele da Mercosul. Foi um momento especial, inesquecível na minha carreira. Recebi um passe de calcanhar do Reinaldo, dominei e toquei de esquerda, no cantinho – conta.
A comemoração chamou atenção. Lê ajoelhou, colocou a mão no rosto e chorou. De emoção? Felicidade?
- Na verdade, foi um choro de nervosismo. Fiquei muito preocupado com o estado de saúde do meu pai. Ele é flamenguista fanático e tem problema de pressão. A primeira coisa que fiz quando acabou o jogo foi ligar para casa e saber como ele estava.
Valdir, agora com 77 anos, estava bem. Comemorou bastante o título conseguido com um empate por 3 a 3 no Palestra Itália (no Rio, o Flamengo vencera por 4 a 3). E o filho tem uma explicação para não ter dado mais alegrias ao pai com a camisa do Flamengo.
- Foi complicado, né? Joguei numa época que o clube fazia contratações milionárias. Denílson, Alex, Pet... o Carlinhos (técnico) sempre falou que preferia me escalar, mas era impossível por causa da pressão – conta.
Lê ainda retornou ao Flamengo em 2003, mas pouco entrou em campo. Agora, espera receber uma dívida do clube.
- Ganhei a última instância na Justiça. Agora estou naquela velha fila para receber. Mas não tenho qualquer mágoa do Flamengo. Pelo contrário. Só tenho a agradecer ao clube.
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