Nesta terça-feira, o vice-presidente de futebol, Kléber Leite, quebrou a rotina do clube ao proibir os jogadores de falar com a imprensa pela manhã. As entrevistas só aconteceram à tarde. A mordaça matinal chegou a ser comparada à que acontecia no Vasco na época de Eurico Miranda, quando a proibição de entrevistas era prática comum. No entanto, Kléber fez questão de rechaçar qualquer semelhança.
– Cada um tem a sua opção. A minha não é essa. Eu sempre optei por processos democráticos e acho a comunicação importante. Apenas adiei as entrevistas – explicou.
A atitude tomada por Kléber tinha certos objetivos: acertar as pendências com o grupo e projetar o futuro do clube que está em jogo nas últimas nove partidas que restam no Campeonato Brasileiro.
A conversa ocorreu na concentração entre o treino da manhã e o da tarde, ambos realizados no Ninho do Urubu, outra mudança na rotina, já que as atividades inicialmente iriam ocorrer na Gávea.
– Quem não se programa, dança. Nós precisávamos programar a nossa vida. Temos pendências e problemas que foram amplamente discutidos. Solicitei que eles dessem entrevistas na parte da tarde porque queria estar com o grupo e fazer essa projeção – disse Kléber.
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