Em menos de 20 dias, o dólar disparou. Passou da casa de R$ 1,60 para a cotação acima de R$ 2,40. A pane econômica mundial também afeta o cotidiano do Flamengo. Mas, de acordo com o vice-presidente de futebol do clube, Kleber Leite, a situação não é tão alarmante.
Ao contrário do início desta década, os salários do clube são todos em reais. Fato diferente do que ocorreu, por exemplo, com Gamarra e Petkovic, que tiveram os ordenados turbinados por causa da alta da moeda americana e endividaram o Fla.
- Isso (salário dolarizado) não existe mais. Não faz parte da nossa realidade – garante Kleber.
Porém, há outras pendências no orçamento que são pagas com dinheiro estrangeiro. As parcelas da contratação do goleiro Bruno, por exemplo, estão em dólar.
- Há esse resquício do Bruno, mas estamos finalizando. Não é nada que seja o fim do mundo. Essa crise não é muito diferente de outras que vivemos. É um momento que interfere, mas nada que seja o fim do mundo. É igual quando você descobre que tem uma doença. Não adianta sucumbir. Tem de encará-la – diz o vice de futebol.
Em um planejamento visando a 2009, a paridade entre o real e o dólar interessa bastante ao Flamengo. Diversos jogadores que estão emprestados ao clube têm seus direitos econômicos fixados na moeda americana. É o caso de Fierro. Na realidade de 20 dias atrás, o chileno custaria cerca de R$ 4 milhões ao Flamengo. Agora, o preço dele subiu para R$ 6 milhões.
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