Fora de campo, o clube luta para reforçar a estrutura e, enfim, construir o seu Centro de Treinamento em Vargem Grande e levar adiante o plano de revitalização da Gávea.
Pela primeira vez, a diretoria se vê diante de uma possibilidade concreta de conseguir os recursos. Em recente reunião com representantes do Governo do Rio, dirigentes de Flamengo e Fluminense, além do presidente da CBF, diretores da IMG e da Odebrecht, receberam sinais claros de que o consórcio formado por eles deverá vencer a licitação do Maracanã, cujo edital ainda não foi lançado.
Os clubes pediram contrapartidas para aderir ao consórcio. No caso rubro-negro, não haverá injeção de dinheiro no clube, mas obras no CT e na Gávea.
Na Europa, o presidente Márcio Braga busca entendimentos para iniciar já as obras.
Na semana passada, ele apresentou ao Conselho de Administração do clube o novo projeto para a sede da Gávea. O modelo altera a idéia inicial, que incluía um estádio para 28 mil pessoas e um conjunto de lojas, mas foi rejeitado pelos órgãos públicos.
Na ocasião, Governo do Rio e Prefeitura sinalizaram ao Flamengo com a liberação imediata das obras caso as dimensões do projeto fossem reduzidas.
Pelo novo projeto, a Gávea terá um estádio para 10 mil pessoas, usado para jogos dos juniores e treinos. O novo ginásio teria capacidade para quase 6 mil pessoas, chegando a 7.700 em shows. O projeto prevê, ainda, a modernização da área social, centro de convenções, teatro e quase 2 mil vagas de estacionamento.
- Nestes termos, não necessitaríamos de licença adicional - disse Márcio Braga.
A segurança do Flamengo para iniciar já o projeto leva em conta o alerta do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ao Governo do Rio: o Maracanã precisará estar pronto em 2012, quando a Fifa fará uma inspeção para a Copa do Mundo de 2014.
Assim, as obras devem começar em 2009. Durante as obras, o Flamengo discute compartilhar o Engenhão com o Botafogo. O clube manteve o projeto original do CT de Vargem Grande, orçado em R$25 milhões.
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