Depois de ser esculhambado, jogador anula botafoguenses e dá a volta por cima.
A cada dividida que Toró ganhou dos botafoguenses - e foram muitas - ele olhou para o banco de reservas. Viu o técnico Joel Santana e pensou: "Por ele, vale a pena".
Depois de passar por um maremoto na vida pessoal e profissional, o jogador saiu de campo aplaudido na final do Campeonato Carioca.
Resposta aos críticos? Que nada.
O dirigente do Botafogo Carlos Augusto Montenegro( Marginal e Filho
da Puta ) chegou a chamá-lo de marginal e covarde.
Mas Toró queria provar à sua família. Mesmo um deles sendo um "chorão",
como ele mesmo diz. - Meu pai, Francisco, é botafoguense. Logo, é um chorão.
Essa atuação foi para provar para a minha família. Estava em uma
situação difícil, mas meus pais, minha esposa e meus familiares deram força.
Mesmo quando foi açoitado publicamente, Toró sempre teve um aliado
ao seu lado: o técnico Joel Santana.
O comandante costuma chamá-lo de Torozinho e considerou uma
injustiça as críticas ao pupilo.
Toró dedicou o título ao seu "advogado". - Eu joguei por aquele cara
que estava ali na beira do campo.
Ele está indo embora e merecia esse título demais. É um segundo pai.
Corri por ele - diz.
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